Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados possui em seu acervo histórico documentos e informações acerca do Processo Legislativo desde sua primeira legislatura em 1826.

Área de identificação

Identificador

DFCD

Forma autorizada do nome

Câmara dos Deputados

Forma(s) paralela(s) de nome

  • Câmara dos Deputados do Brasil

Outra(s) forma(s) de nome

Tipo

  • Nacional

Área de contato

 

Coordenação de Arquivo

Tipo

Endereço

Endereço

Palácio do Congresso Nacional Anexo II Pavimento Superior - Ala C Sala 9

Localidade

Região

Distrito Federal

Nome do país

Brasil

CEP

Telefone

+ (55) (61) 3216.5600

Fax

E-mail

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Nota

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Histórico

"A história do Arquivo da Câmara dos Deputados se inicia com a história desta Casa, em 1823, com os trabalhos da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil - embora de maneira informal, não registrada nas portarias, nos regimentos ou na estrutura da instituição.

Sua existência institucional à época pode ser constatada pela citação nos atos imperiais sobre a destinação de documentos, por exemplo:

Art. 152 – Os archivos da assembléa franquear-se-hão ás commissões para os negocios da sua competencia. (Regimento da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa de 1823)

  1. O Livro das Actas, e as Relações e Officios recebidos dos differentes Districtos serão ammaçados conjunctamente, sobrepondo-se-lhes o rotulo – Actas das Eleições dos Deputados para a Assembléa Geral Constitutinte e Legislativa do Reino do Brazil no anno de 1822; e se guardará no archivo da Camara. (Decisão nº 57, de 19 de junho de 1822, Instrucções a que se refere o Real Decreto de 3 de junho do corrente anno que manda convocar uma Assembléa Geral Constituinte e Legislativa para o Reino do Brasil. Capítulo V. Das eleições dos Deputados)

Art. 2º Um dos Authographos será remetido, depois de assignado pelo Imperador, ao Archivo da Assembléa, e o outros será guarda de autografo assinado pelo imperador no Archivo da Assembléa, e o outro será promulgado na forma do art. 4º. (Lei de 20 de outubro de 1823. Estabelece provisoriamente a fórma que deve ser observada na promulgação dos Decretos da Assembléa Geral Constituinte e Legislativa do Brasil)
(grifo nosso)

A Câmara dos Deputados inicia sua trajetória ocupando o prédio da Cadeia Velha (1826-1890), no Rio de Janeiro, que havia sido preparado para os trabalhos da Assembleia Geral e Constituinte do Império do Brasil de 1823. Desde seus primeiros registros institucionais, já se pôde observar a consideração pela existência de uma área de arquivo. Por exemplo, na Ata da Sexta Sessão Preparatória, ocorrida em 4 de maio 1826, há o registro, durante as discussões sobre o Regimento Interno, de referência direta à necessidade do Arquivo, como apoio aos trabalhos das comissões. Tal orientação é ratificada na sessão de 9 de maio de 1826, quando é recomendado que se consulte o Regimento de 1823, guardado no arquivo da instituição, para esclarecer procedimento quanto à criação de comissões.

No Regimento Interno de 1831, observa-se que as atas das sessões secretas, depois de lacradas, deveriam ser encaminhadas diretamente ao Arquivo e guardadas. Tal procedimento é ratificado nos regimentos internos aprovados de 1854 (art. 108) a 1883 (art. 115).

Apesar de todas essas referências sobre sua necessidade, até 1866, a Câmara dos Deputados ainda não possuía um arquivo oficialmente instituído. No segundo semestre daquele ano, todavia, essa situação foi sanada, por parecer que, dentre outros temas, registrava a inexistência de um arquivo formal na instituição e conclui que “A mesa fica autorisada a dar as providencias necessarias para se organizar regularmente o archivo da secretaria e fundar-se uma biblioteca” (Paço da Câmara dos Deputados, 25 de julho de 1864. Francisco José Furtado, presidente).

Em 1890, a Câmara dos Deputados, com todo o seu acervo arquivístico, passou um curto período ocupando o Palácio São Cristóvão – por ocasião da Proclamação da República –, retornando à Cadeia Velha no ano seguinte e lá permanecendo até 1914. Nos Regimentos Internos aprovados de 1891 a 1915, estão mais claras as funções da Secretaria da Câmara dos Deputados, inclusive constando referência direta a funcionários exclusivos do Arquivo. Nesse sentido, é exemplar o “Regulamento da Secretaria da Câmara dos Deputados: de acordo com a deliberação de 28 de dezembro de 1907”, que cria a Secção de Contabilidade e Archivo, em seu art. 2º, e define suas competências no art. 5º, entre as quais vários procedimentos de gestão e preservação de documentos, destacando-se:

[...]

13 o inventario, classificação, catalogação, conservação e guarda de todos os documentos, decretos, originaes das actas, papeis, livros, manuscriptos e tudo o que deva pertencer ao archivo da Camara;

14 a busca de documentos e a satisfação de requisição de livros e papeis que forem ordenados pelo 1º Secretario;

15 o registro, em livro especial, dos documentos, papeis e livros que sahirem do archivo, com a indicação das pessoas que os receberam e do despacho que ordenou a entrega.

[...]

O Regimento Interno da Câmara dos Deputados, de 1915, em seu art. 234, utiliza a denominação de Archivo da Câmara dos Deputados, época em que a instituição já se encontrava instalada no Palácio Monroe, onde permaneceu até 1922. Os preparativos para a Exposição Internacional do Centenário da Independência fazem com que a Casa seja transferida para o Prédio da Biblioteca Nacional (1922-1926), enquanto o Palácio Tiradentes era construído na mesma área em que antes existia a Cadeia Velha. Assim, a Câmara é transferida para o Palácio em sua inauguração, em 1926.

O Archivo da Câmara dos Deputados volta a ser abordado com detalhe no Regulamento da Secretaria da Câmara dos Deputados, de 1937, que, além de ratificar o disposto no Regimento Interno de 1915, esclarece, em seu art. 36, que é o local para onde “serão recolhidos todos os papeis e documentos que tenham findo o seu andamento, ou se o não tiverem, ao encerrar-se a sessão legislativa”.Transferida para Brasília, em decorrência do projeto de interiorização da Capital, e ocupando o Palácio do Congresso Nacional (a partir de 21 de abril de 1960), a Câmara dos Deputados e seu acervo arquivístico sofreu os revezes das mudanças. Segundo servidores entrevistados, os documentos ficaram em situação precária nas novas instalações e foram, durante algum tempo, relegados ao ostracismo, até mesmo no que se refere à inexistência de pessoal qualificado para seu tratamento. Tal fato não era novidade na história da instituição, mais especificamente enquanto seu acervo esteve nos subsolos do Palácio Monroe.

Dois anos mais tarde, a Câmara dos Deputados aprovou a Resolução nº 67, de 1962, cujo art. 9º, 2, VIII, registra a existência de uma Diretoria de Arquivo, estruturada em Seção Administrativa e Seção Histórica, tendo como finalidade, conforme o art. 32, [...] a guarda e conservação dos documentos que serviram de base à elaboração legislativa, dos documentos, livros, papéis e processo já ultimados, e à organização do
documentário histórico de vida da Câmara e dos seus componentes. Tal ato possibilitou a reorganização do setor, iniciando-se por convite a pessoas interessadas na memória da instituição e com perfil organizativo. Nessa época, a servidora Astréa de Moraes e Castro foi convidada para tratar a documentação permanente, cuja ação inicial veio a criar a Seção de Documentos Históricos, tema que será abordado mais adiante.

A Resolução nº 20, de 1971, alterou o nome da área para Divisão de Arquivo, a qual foi estruturada em cinco seções: Seção de Avaliação e Recolhimento (Sarec); Seção de Documentos Legislativos (Sedol); Seção de Documentos Administrativos (Sedad); Seção de Documentos Audiovisuais (Sedau) e Seção de Documentos Históricos (SEDHI) e com as seguintes competências, de acordo com o art. 83, em que já se percebia, claramente, uma visão contemporânea do papel das instituições arquivísticas: [...] recolher, avaliar, descrever, arranjar, custodiar e conservar os documentos de caráter legislativo e administrativo de valor histórico e legal ultimados; supervisionar as atividades de avaliação e destinação dos documentos para efeito de preservação permanente, temporária ou eliminação; manter sob controle os documentos recolhidos; coordenar as atividades relativas aos arquivos correntes da Câmara dos Deputados; atender a consultas; proceder a pesquisas e levantamentos; fornecer certidões e cópias de documentos nacionais e estrangeiros; promover exposições e preparar o material a ser divulgado." Disponível em https://www2.camara.leg.br/a-camara/documentos-e-pesquisa/arquivo/historia-do-arquivo

contexto cultural e geográfico

Mandatos/Fontes de autoridade

estrutura administrativa

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
A Administração e o corpo funcional da Câmara dos Deputados, cientes da necessidade de utilizar com eficiência, eficácia e efetividade os recursos públicos, têm pautado suas ações na linha da transparência, a fim de assegurar que a Casa cumpra a sua missão maior no sentido de garantir a democracia e a cidadania à sociedade brasileira.
Com o objetivo de alcançar tal propósito e dar suporte aos trabalhos legislativos, a estrutura funcional da Câmara dos Deputados é composta pela Secretaria-Geral da Mesa (anteriormente mencionada) e pela Diretoria-Geral, que cuida do planejamento, da coordenação e do controle das atividades administrativas da Casa, e é auxiliada por outras três Diretorias: a Administrativa, a de Recursos Humanos e a Legislativa.
Também integram a estrutura administrativa da Instituição nove departamentos, três centros, três assessorias, duas secretarias e duas consultorias.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/LegislativoBrasil.pdf

Políticas de gestão e entrada de documentos

ATO DA MESA Nº 62, DE 1985 http://www2.camara.leg.br/legin/int/atomes/1980-1987/atodamesa-62-29-maio-1985-321837-norma-
Dispõe sobre os arquivos da Câmara dos Deputados, determina o levantamento e avaliação da produção
documental de suas unidades organizacionais e dá outras providências
ATO DA MESA Nº 46, de 16/07/2012 http://www2.camara.leg.br/legin/int/atomes/2012/atodamesa-46-16-julho-2012-773824-norma-cd.html
Institui a Política de Gestão de Conteúdos Informacionais da Câmara dos Deputados e dá
outras providências

Prédios

INSTALAÇÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
O Palácio do Congresso Nacional é a sede do Poder Legislativo desde 1960, quando a Capital Federal foi transferida do Rio de Janeiro para Brasília. O projeto do Congresso Nacional é obra do arquiteto Oscar Niemeyer, que aproveitou a topografia local, valorizou os seus volumes, seus espaços livres e a profundidade visual, para dar ao edifício caráter monumental, apesar da simplicidade de suas formas geométricas. O arquiteto destacou, dessa forma, os Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ao erguer sobre o conjunto da obra as duas cúpulas que os abrigam.
As duas torres, de 28 andares, são os prédios mais altos da cidade e abrangem a parte administrativa do Legislativo e as Fundações Ulysses Guimarães e Milton Campos.
Niemeyer ressaltou, como partes mais importantes desta obra, as estruturas côncava e convexa. A forma convexa é o plenário do Senado Federal e a côncava é o plenário da Câmara dos Deputados. “A disposição das cúpulas é apenas estética”, afirma Niemeyer. O plenário da Câmara é maior, porque o número de Deputados é superior ao número de Senadores. Na Câmara dos Deputados, o conjunto arquitetônico é composto pelo Edifício Principal e por quatro anexos, que perfazem o total de 145.000 m² construídos.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/LegislativoBrasil.pdf

Acervo

O acervo custodiado pelo Arquivo da Câmara dos Deputados é formado por documentos textuais, imagens estáticas e em movimento, bem como, de registros sonoros e documentos eletrônicos. A gravação direta em áudio das sessões plenárias tornou-se regular em 1970. Há registros nos mais diversos suportes – filmes de 16 e 35mm, fitas de vídeo em Betacam e VHS, e até quatro filmes de nitrato, além de fotografias em suporte analógico e em meio digital.

Instrumentos de pesquisa, guias e publicações

área de acesso

horário de funcionamento

De segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h30.

Condição de acesso e uso

Acessibilidade

área de serviços

serviços de pesquisa

serviços de reprodução

Áreas públicas

Área de controle

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Status

Nível de detalhamento

Parcial

Datas de criação, revisão e eliminação

Revisão em 16-12-2022.

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

A Câmara dos Deputados e a arquivística brasileira (1970-2000), p.25/ Vanderlei Batista dos Santos organizador. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2017. – (Série coleções especiais. Acervo arquivístico ; n. 3 PDF). Disponível em: https://livraria.camara.leg.br/a-camara-dos-deputados-e-a-arquivistica-brasileira-1970-2000

Notas de manutenção

Revisão pela Seção de Gestão do Arquivo Permanente (SEGAP/COARQ).

Pontos de acesso

Pontos de acesso

  • Área de Transferência

Contato principal

Palácio do Congresso Nacional
Anexo II
Pavimento Superior - Ala C
Sala 9
, Distrito Federal
BR