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Programa Diário da Constituinte nº 343A

PT diz que pode não assinar a nova Carta. Presidente Ulysses Guimarães quer a Constituição pronta em janeiro ou fevereiro. Fica garantido no projeto de Constituição a criação do Estado do Tocantins, como desmembramento do Estado de Goiás. Cabe à Constituição aprovar o novo Estado. Cento e vinte dias (120) após a aprovação da Constituição haveria uma Plebiscito na região para aprovar o novo Estado. José Freire (PMDB-GO) acredita que o novo Estado seria facilmente aprovado. O novo texto transforma os territórios de Roraima e Amapá em Estado. Geovani Borges (PFL-AP) fala das conquistas da nova situação. Outros constituintes querem um divisão maior de Estados. O Deputado Gabriel Guerreiro (PMDB-PA) fala da criação do Estado do Tapajós. O Congresso Nacional já está em recesso e dia 18 começa o recesso da Assembleia Nacional Constituinte, com duração de vinte (20) dias. Ulysses Guimarães garante que o recesso não iria atrapalhar o andamento dos trabalhos. A Nova Carta estaria pronta no final de janeiro ou começo de fevereiro. Ele fala que usaria a caneta destinada a assinar a Nova Carta no final de janeiro ou início de fevereiro. PT reúne seu diretório nacional e discute sobre a Constituinte. O PT acredita que as mudanças no Regimento Interno prejudicaria os partidos pequenos. Eles discutem se permanecem ou não participando da Constituinte.

Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988

Programa Diário da Constituinte nº 427

Constituintes lutam para ver suas propostas na nova Carta e buscam acordo para impasses como a função social da propriedade. Paes de Andrade defende a criação de um Fundo de 3% para as regiões da Seca, como os previstos nas constituições de 47 e 46. Esse fundo tornaria a região Nordeste independente de ações do presidente da república e de ações filantrópicas. O constituinte Chagas Rodrigues sugere mecanismos para conter a criminalidade, estabelecendo que os responsáveis por crimes dolosos revertam 25% do seu patrimônio para os descendentes das vítimas. O senador Aluízio Bezerra, preocupado com as transformações sociais e econômicas do país, propõe que o Estado detenha o controle acionário dos bancos, por meio da criação de um sistema de sociedade de economia mista. Solon Borges dos Reis quer ampla divulgação da nova constituição, para isso, propõe que as gráficas oficiais das três esferas do governo publiquem a futura constituição e coloque à disposição dos sindicatos, das escolas, das igrejas. O presidente da Constituinte Ulysses Guimarães defende acordo sobre direito de propriedade. No exercício da Presidência da República, embarcou para o Rio de janeiro para dar apoio às vítima das chuvas em Petrópolis. No retorno a Brasília, Ulysses reuniu-se com os líderes partidários para resolver o impasse da questão social das propriedades. Segundo os constituintes Mário Covas e Carlos Sant’Anna, a maior divergência é retirar do texto a subordinação ou vinculação da propriedade à sua função social. Um possível entendimento seria substituir tais termos por “relação”. Assim, as propriedades teriam a obrigação de possuir uma relação com sua função social. Roberto Vital, Lúcia Vânia e Stélio Dias reforçam que os acordos são necessários para a construção de entendimentos coletivos e para possibilitar pontos importantes como a garantia da liberdade de expressão. Outros assuntos, no entanto, dividem os parlamentares, como a anistia, a greve e a função social da propriedade.

Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988

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