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Anais da 41ª Sessão do Congresso Nacional Constituinte, em 27 de janeiro de 1891

  • O falecimento do General Benjamin Constant (convite ao Congresso, para uma visita ao túmulo), p. 162. - A proclamação da República (resposta a um aparte do deputado Aristides Lobo, pelo deputado João de Siqueira), p. 162. - A proclamação da República (réplica do deputado Aristides Lobo ao deputado João de Siqueira, contestando que tivesse sido feita a proclamação no dia 15 de Novembro, por quem quer que fosse), p. 164. – A criação no Tribunal de Contas (reclamação do Senador José Hygino, contra a não inserção, na redação do projeto para a 2ª discussão, da emenda aprovada), p. 166. – Discussão do projeto de Constituição, p. 166. – Emendas, p. 166. – O uso da palavra (reclamação de deputado Oiticica), p. 188. – O gozo do direito civil ás mulheres, não o exercício do direito político de votar (retificação, do deputado Epitacio Pessôa), p. 189. – Codificação das emendas (proposta do deputado Matta Machado, em nome da Mesa), p. 190. – Análise de questões constitucionais; a discriminação das rendas; a diversidade de legislação; o casamento civil; os bancos emissores; a mudança da Capital; justificação de emendas; a demissão do Ministério (discurso do deputado Corrêa Rabello), p. 190. – A demissão do Ministério; divergência com a bancada paulista na questão de impostos; a Monarquia federativa, propugnada pelo senador Ruy Barbosa, antes da República; apoio á bancada do Rio Grande do Sul, em sua atitude sobre a discriminação das rendas; a responsabilidade do chefe de Estado nas concessões e garantias de juros; os bancos emissores (discurso do deputado Carlos Garcia),p. 200. – Considerações sobre o projeto de Constituição; o exercício dos cultos religiosos; o sufrágio universal; a grande naturalização; a pena de morte; voto ás mulheres (discurso do deputado Costa Machado), p. 206. – O exercício dos cursos religiosos; questões históricas e princípios atinentes á República; a organização dos Estados; a mudança da Capital; voto ás mulheres; a elegibilidade dos ministros de religião para o Congresso Nacional; a prostituição; a queda da monarquia e suas causas (discurso do deputado Pedro Américo), p. 225. – A Emenda do senador José Hygino sobre a unidade do Direito (declaração dos deputados Lopes Chaves e Feliciano Penna), p. 234.

Congresso Nacional Constituinte 1890-1891

Programa Diário da Constituinte nº 538A

Votação sobre ordem econômica deve ser concluída hoje pelo plenário. Reforma agrária será o próximo tema polêmico a ser apreciado. Até o momento foram aprovados pontos importantes da pauta econômica, como a nacionalização do transporte marítimo. Raimundo Bezerra explica que, de acordo com o novo texto, os proprietário e trabalhadores de navios nacionais deverão ser brasileiros, assim como a tripulação, que deverá ser composta por dois terços também de brasileiros. Raimundo Bezerra reconhece a medida como reserva de mercado, sem desrespeitar a legislação internacional. Outra emenda aprovada beneficia as microempresas. Adroaldo Streck esclarece que o objetivo dessa emenda é facilitar a vida dos empreendedores. Odacir Soares considera que os últimos avanços no tema colocam o país numa posição que favorece a livre iniciativa, característica da economia de mercado. Paes Landim e Dionísio Dal-Prá criticam a decisão de nacionalizar as áreas estratégica e tecnológica, considerando que isto poderá inibir a entrada de capital estrangeiro no país. Segundo Paes Landim, investimentos estrangeiros seriam necessários para o desenvolvimento do Brasil. Considerado um dos temas mais polêmicos da nova constituição, a reforma agrária já começa a ser inserida na pauta de reuniões e discussões da Constituinte. Participaram de reunião com parlamentares representantes da Contag (Confederação dos Agricultores na Agricultura) e da Abra (Associação Brasileira pela Reforma Agrária). Eles definiram pontos fundamentais que serão definidos no voto. Vicente Bogo cita a função social da propriedade, a desapropriação e a indenização como um dos principais pontos a serem definidos. Oswaldo Russo considera essencial a emissão automática do título de proprietário da terra e a limitação do número máximo de propriedades permitidas. Domingos Leonelli defende a função social da terra para fins de reforma agrária. Raquel Capiberibe tem a expectativa de que a nova constituição seja o passo inicial para democratizar a terra e fazer justiça social no campo.

Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988