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Assembleia Nacional Constituinte Benedita da Silva Brasília (DF) Mercado de trabalho
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Programa Diário da Constituinte nº 132A

Os membros da Comissão de Sistematização da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) examinarão o anteprojeto, com as emendas de adequação incorporadas. O PDT realizou o I Congresso Brasileiro do Socialismo Democrático, tendo como convidado especial o ex-dirigente do Partido Comunista Luiz Carlos Prestes. A crise na indústria automobilística provoca demissão em massa. O Ministro do Trabalho Almir Pazzianoto entende que o trabalhador não pode ser demitido arbitrariamente, como ainda acontece. Mário Lima (PMDB-BA) diz que o grande custo das empresas é o setor financeiro, não o trabalhador. A garantia ao emprego estável faz parte do anteprojeto do Deputado Bernardo Cabral (PMDB-AM). Max Rosenmann (PMDB-PR) diz que a proposta será um fator que vai inibir a geração de dois milhões de empregos de que a juventude necessita para entrar no mercado de trabalho. O sindicalista Vicentinho afirma que não havendo demissões, os trabalhadores poderão comprar mais, o que criará mercado interno e beneficiará também as empresas. Octávio Elísio (PMDB-MG) esclarece que a estabilidade não oferece risco para a economia, mas o ponto a ser negociado é o tempo necessário para o trabalhador adquirir esta estabilidade. Stélio Dias (PFL-ES) critica o prazo de três meses para o contrato de experiência. Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) diz que é preciso encontrar uma fórmula intermediária. O Ministro Almir Pazzianoto acha que deve constar na Constituição a menção a um sistema de garantias de emprego e a preservação do instituto do Fundo de Garantia . Olívio Dutra (PT-RS) acredita que a apenas a estabilidade não resolve o problema do mercado de trabalho, mas minimiza o sofrimento de um contingente grande de trabalhadores.

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Programa Diário da Constituinte nº 560

Cem anos de abolição: uma falsa liberdade? A assinatura da Lei Áurea em maio de 1888 acabou com quase 300 (trezentos) anos de escravidão da população negra no Brasil. O vídeo destaca o tratamento desumano e degradante imposto ao negro durante esse período. Depoimentos revelam que ainda existe discriminação racial no país, especialmente no mercado de trabalho. Deputado Paulo Paim ressalta que a luta continua. Enfatiza que vivemos um momento de reflexão, a fim de se pensar e construir uma sociedade de iguais. Na Constituinte alguns avanços já foram aprovados, agora racismo é crime inafiançável. Parlamentares indicam que outras medidas ainda são necessárias. Carlos Alberto Caó destaca que deverá ser votada a obrigatoriedade da educação em todos os níveis e a valorização da contribuição dos negros e indígenas para a formação histórica e cultural do país. Benedita da Silva destaca que os direitos foram negados aos negros há séculos. Edmilson Valentim reivindica maior consciência e participação do negro na política. Para o parlamentar, o racismo está ligado à evolução da sociedade. Outros depoimentos de pessoas negras demonstram o ceticismo de alguns sobre o fim do racismo na sociedade brasileira.

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