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Programa Diário da Constituinte nº 343A

PT diz que pode não assinar a nova Carta. Presidente Ulysses Guimarães quer a Constituição pronta em janeiro ou fevereiro. Fica garantido no projeto de Constituição a criação do Estado do Tocantins, como desmembramento do Estado de Goiás. Cabe à Constituição aprovar o novo Estado. Cento e vinte dias (120) após a aprovação da Constituição haveria uma Plebiscito na região para aprovar o novo Estado. José Freire (PMDB-GO) acredita que o novo Estado seria facilmente aprovado. O novo texto transforma os territórios de Roraima e Amapá em Estado. Geovani Borges (PFL-AP) fala das conquistas da nova situação. Outros constituintes querem um divisão maior de Estados. O Deputado Gabriel Guerreiro (PMDB-PA) fala da criação do Estado do Tapajós. O Congresso Nacional já está em recesso e dia 18 começa o recesso da Assembleia Nacional Constituinte, com duração de vinte (20) dias. Ulysses Guimarães garante que o recesso não iria atrapalhar o andamento dos trabalhos. A Nova Carta estaria pronta no final de janeiro ou começo de fevereiro. Ele fala que usaria a caneta destinada a assinar a Nova Carta no final de janeiro ou início de fevereiro. PT reúne seu diretório nacional e discute sobre a Constituinte. O PT acredita que as mudanças no Regimento Interno prejudicaria os partidos pequenos. Eles discutem se permanecem ou não participando da Constituinte.

Assembleia Nacional Constituinte

Programa Diário da Constituinte nº 332A

Constituintes de todos os partidos assinaram um projeto de decisão para suspender a reforma fiscal que o governo está anunciando. A maioria dos Constituintes considera inoportuna uma reforma no momento, visto que a Constituinte criou sua própria reforma para entrar em vigor logo após a promulgação da nova Constituição. A Deputada Anna Maria Rattes (PMDB-RJ) afirma que a Constituição é a lei maior que vai gerar todo um novo sistema tributário que vai imperar no país. O Deputado Amaury Muller (PDT-RS) declara que se o governo tem pressa, pode usar o instrumento de projeto de lei, colocando a questão nas disposições transitórias. Com o adiamento da votação do regimento da Constituinte para quarta-feira, o que se busca agora é uma fórmula que seja aceita tanto pelo Centrão como pelas lideranças progressistas da Constituinte. Existem duas propostas: a da Mesa que permite até quatro emendas e proíbe mudança de títulos da Constituição por inteiro; e a do Centrão que dá preferência a qualquer emenda com 280 (duzentos e oitenta) assinaturas, e exige que o substitutivo da Comissão de Sistematização seja votado novamente em Plenário. O Deputado Vivaldo Barbosa (PDT-RJ), líder do PDT, está de acordo com o projeto elaborado pela Mesa. Outros Constituintes, dentre eles, o Deputado Ziza Valadares (PMDB-MG), preferem que se chegue a um acordo entre as duas propostas, e se busque uma solução conciliatória que permita novas emendas ao Projeto de Constituição, sem prejudicar o que já foi aprovado até agora. Alguns integrantes do Centrão, como o Deputado Marcos Lima (PMDB-MG), consideram que o movimento já mostrou que tem força, e que isto vai ajudar o acordo. Outros supõem que só o voto vai decidir a questão, como o Deputado José Melo (PMDB-AC). O Deputado José Freire (PMDB-GO) considera as alterações no regimento essenciais para que dê oportunidade aqueles que não participaram da Comissão de Sistematização. Um grupo de líderes do Centrão busca um entendimento. O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), o Deputado Ulysses Guimarães (PMDB-SP), propõe um caminho para o entendimento dos grupos. Os Senadores Mário Covas (PMDB-SP), líder do PMDB, e José Lourenço (PFL-BA), líder do PFL também se reuniram no Congresso em busca de entendimento.

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